Depois de nos observar por três meses Rivi nos contou:

“Meninas, é fato que tudo começou com uma consulta para tratar a endometriose. Me passaram pietra, tomei por dez dias apenas e quaaaaase morri, todos efeitos colaterais possíveis, eu tive e então resolvi lutar, pois tenho meus filhos, meu esposo, minha casa e meus alunos que precisam de mim, larguei tudo, passava o mês inteiro no pronto socorro, tomando aqueles medicamentos terríveis na veia e dei um basta, comecei a tratar com homeopatia e fitoterapia, com um terapeuta maravilhoso por sinal, meu esposo, após uns dois meses de tratamento com muita fé e disciplina, notei que sentia pouquíssimas dores, mas minha barriga ainda estava inchada, persisti e resolvi pesquisar, ler mais e fui tirando aos poucos, lactose, glúten e açúcares. É fácil? Não. Mas não é impossível. O corpo me pedia tudo aquilo que eu comia antes, sofri tipo abstinência. Mas logo vi resultados e minha menstruação veio certinha, durou quatro dias, cólica só no primeiro dia. No começo resisti por achar ser mais caro, mas no fundo, sai bem mais barato do que ficar envolvida com médicos que só passam esses hormônios terríveis de custo elevado. E é sabido que a alimentação tem muito a ver com a endometriose por se tratar de um processo inflamatório e muita coisa que eu comia era inflamatória. Me alimento agora com frutas da época, pois são mais baratas, legumes, verduras, folhas, sucos de abacaxi com chia, hortelã, açúcar mascavo, comprei umas bolachas sem glúten, pão de aipim, requeijão sem lactose e pasta de amendoim. Quando quero comer chocolate, compro 70% cacau e por aí vai. O valor disso tudo? É impagável mediante à zero dores.”

Em seguida já se manifestou com empolgação complementando o depoimento anterior:

“Olá endolindezas! Devo confessar que adoro quando cai pra mim algo do grupo, pois cada dia fico mais motivada a melhorar, procurar nossos alívios e até a cura para essas enfermidades. Muito bonito e motivador ver essa troca de informações, onde ninguém fere o outro com ofensas ou palavras mal ditas. Até porque feridas já somos por conta dessa doença que fere nosso corpo físico e espiritual, mas sei que juntas, somos mais fortes e que com humildade e respeito mútuo, ajudaremos umas as outras. GRATIDÃO À TODAS!!! AQUI A GENTE APRENDE….AQUI A GENTE ENSINA….AQUI A GENTE SEGUE LUTANDO E SEMPRE GUERREIRAS SEREMOS…GUERREIRAS SOMOS. Que Deus nos abençoe grandemente.”

E em um comentário simplificou:

“Neste grupo cheguei desacreditada, desmotivada e infeliz. Hoje sou outra Riviane. ANIMADA E MOTIVADA A BUSCAR MINHA CURA DIA A DIA.”

Em menos de um ano, essa linda Endometríaca que aprendeu algumas receitas e mudou o estilo de vida, volta para nos relatar o que mais a Endometriose lhe trouxe de bom:

“Olá, estou passando por aqui para passar uma resenha da minha vida de um ano para cá. Sei que nossa vida é cheia de estímulos, motivações, um querendo ajudar o outro e com essa doença, que infelizmente não tem cura, mas pode ser tratada e amenizada, onde muitas vezes nos sentimos abandonadas, esse nosso apoio é fundamental. Os médicos tradicionais, não sabem nada dessa tal endometriose, como eles mesmos dizem ainda ser coisa da nossa cabeça. Fui em mais de cinco médicos e não fui feliz, cada um me colocava mais no fundo do chão. Dois pediram para fazer a videolaparascopia, pois minha endo não aparecia em exame algum e é assim, a gente começa, mas não para, os focos, voltam e a endo continuava lá me matando aos poucos, quase todos os dias me fazendo visitar constantemente o pronto socorro. Até que resolvi me tratar de verdade e naturalmente, meu esposo biomédico, trabalhando em casos específicos de câncer, fez algumas especializações em um ano e estudou como nunca, queria salvar minha filha da bronquite asmática e sua esposa quase morta. Fez homeopatia, fitoterapia, florais, aurioculpuntura, iridologia, investiu muuuito e começou a tratar de mim, curou minha filha de sete anos e hoje é um terapeuta holístico, com carteirinha e tudo, nasceu com o dom da cura, ajudará através da sua humildade, competência e profissionalismo. É um tratamento cíclico mas que vale à pena e nisso, perdi dezesseis kilos. Ainda tenho dores e um nódulo intramural compatível com mioma de noronha do meu útero, mas não mutilarei meu próprio corpo e a melhora na minha vida é visível, as imagens de março de 2018 e de janeiro de 2019 mostram isso. Espero que sejamos mais felizes, num coração e alma que podem até chorar de dor pela incompreensão muitas vezes, mas a mudança que precisamos vem da nossa força interna. Somos guerreiras!”

E nessa pegada, mantendo o foco no melhor caminho, a cura é com certeza certa!

09/08/2019
Ariane Steffen

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2 thoughts on “Rivi segue firme nas mudanças

  1. Renata Santana disse:

    🙂

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