Também chamada de Ubiquinona, é produzida naturalmente pelo nosso organismo, e se encontra em maior quantidade, especialmente no coração, rins e cérebro, rica em vitamina C e E, previne doenças porque oferece proteção às mitocôndrias, produz energia celular, reconstrói células, retarda os efeitos dos radicais livres, fortalecendo o sistema imunológico, promovendo uma melhora dos batimentos cardíacos, contribuindo para um equilíbrio do colesterol bom HDL e o colesterol ruim LDL, entre outras coisas mais…
A maior concentração de CoQ10 nos tecidos humanos tem seu pico aos vinte anos de idade e a partir dos trinta anos, ela passa a diminuir seus níveis no organismo, e pode ser obtido uma pequena quantidade através de alimentos ricos em ômega 3, nozes, pistache, espinafre, brócolis, gergelim, milho, carne bovina, principalmente em partes como fígado e coração, peixes, frango e carne suína também, mas a suplementação pode ser via cápsulas oleosas, por ser um nutriente vitamínico lipossolúvel.
Não só tem seus benefícios para a endometriose, como também na reprodução humana também, pois, com o passar dos anos temos a diminuição gradativa da fertilidade e a coenzima pode ser a chave para dar uma ajudinha, já que ela melhora a função mitocondrial e a qualidade dos óvulos, isso foi constatado em estudo recente publicado pela Sociedade Americana, ajudando inclusive a prevenir a pré-eclâmpsia em mulheres com gravidez de risco, melhorando a fertilidade e a função do músculo cardíaco, a dosagem indicada é de 50mg a 200mg por dia, inclusive para os homens tem efeitos positivos na melhora da qualidade do sêmen. Recente estudo feito no Canadá observou que ratas que receberam a coenzima Q10 tiveram óvulos de melhor qualidade das que não receberam.
Porém as pesquisas não ultrapassam 50 anos ainda, portanto sem evidências científicas suficientes para serem descritas na literatura e testes para tratamento de infertilidade não foram feitos em humanas, mas já é dito e provado, que não há sinais de prejuízos e sim muitos benefícios com a suplementação.
Então, tentantes, conversem com seu médico e vamos lá nos “cobaiar” para fazer este registro para nós mesmas porque afinal, fazemos parte da medicina funcional.
23/09/2018
Ariane Steffen
Interessante
😉