Antes de dar inicio a leitura dessa publicação composta por relatos da vida real, clica no botão acima, caso ainda não tenha lido sobre a cirurgia, pois primeiro é preciso entende-lá, e depois sim, volte aqui para ler os depoimento de quem passou por ela e não teve o pós “venda” necessário é isso mesmo, já que a cirurgia virou um grande comércio lucrativo e muitas vezes no pré “venda” curas e fertilidade são prometidas mas o pós fica “ao Deus do ará” como dizem por aí, infelizmente e o número de Endometríacas que obtém sucesso nessa trajetória ainda é muito pequeno.

Na simples afirmação “estou indo para a segunda cirurgia porque já voltou” seguida da pergunta “alguém mais fez mais de uma?” as repostas foram surpreendentes e registramos os seguintes resultados: Apenas 7 meninas relataram estar indo para a segunda cirurgia, 55 disseram já ter passado por duas, algumas delas já com indicação para a terceira, 35 já fizeram a terceira, mais 7 fizeram quatro, 19 já realizaram cinco cirurgias, 6 fizeram seis, 4 fizeram sete intervenções cirúrgicas, Veronica fez oito, Angelina fez nove, Xavante fez dez, Edilaine fez treze enquanto Delcy já está na décima quarta e pasmem, Vi Prisses que ama a vida e aproveita ela entre idas e vindas de uma cirugia para outra nos conta nos comentários que estava no internada no hospital esperando pela trigésima sétima cirurgia, a qual já perdeu as contas de quantos pontos marcam seu corpo, isso porque tivemos apenas 139 participações, o que já é mais que muito estudo documentado que dura anos, porém nossa publicação só ficou 24hs no ar, imagine ir além, assusta né?

Não é polêmica que queremos causar e sim levantar uma grande bandeira então “PRESTENÇÃO” no alerta da Simone Ribeiro Palmeira e de outras dezenas de Endometríacas que passaram por um processo cirúrgico, desde uma simples retirada de um endometrioma até partes de outros órgãos além dos reprodutores:

“ATENÇÃO PARA QUEM VAI FAZER VIDEOLAPAROSCOPIA. Eu fiz minha video dia vinte e sete de junho de 2019 com um médico renomado de São Paulo. Paguei caro e agora depois de dois meses eu apresento dores, fiz os exames para ver o que estava acontecendo. Resultado: aderência intestinal no local que eles mexeram. Fui em um gastro, especialista no aparelho intestinal, ele me alertou que a aderência não vai se desfazer e agora tenho outra doença para tomar remédios e cuidar. Fiquem ATENTAS: caso opte por fazer a vídeo laparoscopia, e nos exames nada apareça no seu intestino, avise seu médico que se no decorrer da cirurgia apresente-se endometriose intestinal, você autoriza apenas o cirurgião especialista em intestino operá-lo. E mais: não deixem te aplicarem a anestesia, sem que seu médico responsável esteja na sala de cirurgia. Tenho sérias desconfianças de que quem me operou foram médicos residentes. Como disse, o médico que contratei é famoso em São Paulo e na hora da cirurgia ele não estava presente, mas dois médicos novinhos que me avisaram que ele estava chegando. Quando acabou a cirurgia ele também não estava presente. Acho que mesmo eu pagando caro, não foi ele que me operou. FIQUEM ATENTAS!!!”

Se toda cirurgia pode acarretar novas aderências porque os médicos não relatam isso aos pacientes orientando os devidos cuidados posteriores que podem prevenir isso?
Não importa o quanto ocupado o médico seja, sua vida está nas mão de uma pessoa que deveria no mínimo estar do seu lado antes de você adormecer para a anestesia e o primeiro a te receber quando você acordar sim, isso é ser humano, além de ético e profissional!

Infelizmente está cheio de médicos estrelas por aí, que lamentavelmente não se fazem presentes nem em consultas, estive numa, crente que seria atendida por um Dr Chefão em Endometriose e nada, a estagiária pombo correio saiu da sala e voltou com recados algumas vezes e ainda dizia: “vou ver com meu chefe” o qual nem vi a cara, um bom professor para ensinar tem que estar presente em sala de aula e não fora dela, mas enfim;

Olha só essa coletânea de comentários e se você também passou por situações semelhantes nos conte sua história, queremos saber.

“A minha cirurgia foi feita por especialistas de Ribeirão Preto e os vi antes e depois, porém após dez meses estou na mesma, tenho dores constantes.” Juliana Ibeli
“Também não vi meu médico, só estava na sala o anestesista e o médico auxiliar dele, achei isso bem estranho.” Rellen Holanda
“Aconteceu o mesmo comigo, viajei do meu Estado muito loge até SP para operar com um que dizem ser o melhor do Brasil e não o vi nem no inicio e nem no final da cirurgia que evoluiu muito mal com sinais de fistula retovaginal, sangrei muito após vinte e um dias de cirurgia, sangramento dentro da cavidade abdominal que subiu para o diafragma e dois anos e seis meses depois estou pior do que antes de entrar nela. Paguei trinta e cinco mil reais a vista e a Ariane me viu fazendo um monte de perguntas desesperadas em outros grupos e me convidou para conhecer esse, foi Deus que a mandou. Exijam que um parente seu entre na sala e acompanhe de perto a cirurgia, nós temos esse direito, além de uma equipe multidisciplinar presente. Nunca imaginei que aquele mau caráter não me operaria e tenho visto muitas sequelas de quem operou só com ginecologista que mexeu no intestino, bexiga ou outro órgão que não seja do trato ginecológico e eu fui uma vitima sendo que paguei um proctologista para estar junto na cirurgia. No dia de retirar os pontos, ele vendo que eu não acreditava nele, perguntou-me se eu queria o CD com a cirurgia gravada, eu prontamente disse que sim, ele pediu pra eu solicitar a secretária quando saísse do consultório, e esta me disse que iria providenciar, voltei para minha cidade e quando liguei cobrando o CD, a secretária me diz que não foi gravada a cirurgia!!! Pode isso?!” Thaísa Lauande
“Eu fiz e com dois meses estava cheia de aderências, fomos conferir as diferenças nos exames e foi gritante. Endometriose não deu trégua e as dores estão piores do que antes.” Adriana Lima
“Infelizmente isso acontece mesmo, aproveitando que ficamos inconscientes eles marcam com várias pacientes ao mesmo tempo e deixam os residente operando. Sei porque trabalho na área da saúde e justamente por isso não confio nos médicos” Anna Cathia
“Quer mais do que eu que fiz uma cirurgia aberta para retirar ovário direito e trompa mais um cisto hemorrágico em abril, quando saiu a biopsia descobri que tinha a endometriose e em junho fiz uma ultra com preparo intestinal com outro médico e descobri que meu ovário direito está aqui intacto! Confiei no meu médico que me garantiu que retirou e agora me deparo com isso, se não fosse em outro médico e pedisse outros exames não teria descoberto tão cedo, pode ter sido bom por um lado mas cadê a honestidade? Uiara Rafael
“Fiz a vídeo antes de descobrir o grupo, hoje eu acho que o certo é tentar outras opções antes de partir para uma cirurgia, tipo atividade física, dieta anti-inflamatória, os fitos que estão aí para ajudar e muito. Às vezes a gente acha que fazendo a cirurgia vai ficar boa mas é pura ilusão, a curto, médio ou longo prazo ela volta, se continuar com mesmo estilo de vida. Triste mas é verdade.” Angélica Castro
“Ainda bem que achei o grupo antes de operar e tenho indicação de o útero além dos ovários e trompas. Nunca tive muitas dores ou sintomas graves, considerei uma cirurgia muito extensa para uma doença que nem impactava tanto minha qualidade de vida. Quando conheci o grupo e vi que muitas mulheres continuavam a sentir dor e que a endometriose poderia voltar até mais grave após a cirurgia devido às aderências, mais certeza ainda tive de que não deveria fazer. Fiz o tratamento natural e repeti os exames para acompanhar. Pego o resultado agora.” Francinara Rezende

Simone continua:

“NÃO VAMOS NOS CALAR!! VAMOS JUNTAR FORÇAS PARA QUE OUTRAS MULHERES NÃO PASSEM POR ISSO! POST SOMENTE PARA MULHERES QUE NAO MELHORRAM COM A VIDEOLAPAROSCOPIA!
Eu convivi com endometriose desde a adolescência sem saber. Quando descobri quis engravidar fiz FIVs e não deram certo. Eu já sofria com a doença e me indicaram um médico excelente de São Paulo. Paguei caro minha cirurgia. Na consulta ele me prometeu o paraíso. Ele omitiu dados que toda paciente deve saber. Ele cerceou o meu direito de saber que tem mulheres que mesmo operadas as lesões podem voltar, que existem mulheres que não se recuperam com dois ou três meses e precisam esperar até quatro ou cinco meses para ficar 100% e poder ter relações sexuais. Ele não me revelou que nos três primeiros meses do pós operatório, a menstruação pode ser intensamente dolorosa. Ele me mutilou em diversos lugares, sem me avisar na consulta que ele poderia achar endometriose em outros lugares e a cirurgia seria bem maior do que o previsto. Eu não tinha obrigação de saber nada disso. Se soubesse teria a chance de desistir e escolher outros meios. Estou parada no tempo vai fazer três meses. NÃO vi resultado ainda. Tenho medo de transar, de menstruar, de não ter minha vida antiga de volta. Amo todas as mulheres que estão nesse grupo, porque o coração delas pulsa como meu, com dor.
NÃO QUERO ASSUSTAR ninguém. Tem mulheres que fazem a vídeo e ficam ótimas.
Quero alertar: antes de fazer, tentem de tudo, alimentação, fitoterápicos, bloqueio, exercícios. Façam se perderam a qualidade de vida. Meu coração sangra em pensar que uma de vocês possa viver o que estou vivendo. Estimo todas vocês, somos escolhidas por Deus, como estigmas de FÉ e CORAGEM.”

E os comentários são regados de cumplicidade:

“Que depoimento, me dói a alma por você e pensar que eu estava acabando com as minhas poucas economias, fazendo empréstimos para operar com um excelente médico de SP também que me prometeu zerar tudo na cirurgia, mas antes conheci o grupo e pela falta de recursos decidi tentar seguir aqui pela fé, força para todas nós. Ana Rosa
“Muitas pessoas aterrorizam outras com a cirurgia, minha Endo era profunda, vários órgãos acometidos. Fiz a cirurgia com um anjo em forma de médico Dr Mário de Barros Filho, para quem é do Rio de Janeiro super indico. Não fiz a cirurgia esperando cura, ele fez a parte dele E eu estou fazendo a minha. Conservar a casinha que ele limpou através de dieta e protocolo do grupo. Hoje estou gestante, engravidei naturalmente, coisa que era impossível sem ser por FIV. A própria Ariane falou sobre isso de cirurgia, quando é inevitável faça com bons médicos e depois façam sua parte. Também tive muito medo, meu caso era grave e só foi retirado o apêndice, conseguiram preservar o ovário que tinha endometrioma do tamanho de uma laranja e tinha focos no intestino, ureter, bexiga. No dia eu estava bem tranquila e feliz pois eu não queria mais viver com tantas dores provocadas por uma endometriose de grau quatro.” Rosi Fernandes
“Eu também me senti assim, parada, só agora com seis meses tive melhoras graças à Deus e vou poder parar o anticoncepcional fazendo uma dieta melhor e começando alguns fitoterápicos. Vamos orar umas pelas outras sempre.” Viviane Pereira
“Também demorei bastante e o que me ajudou foi a fisioterapia e acupuntura que continuo fazendo, tomando os fitoterápicos e ainda sinto um pouco de dor mas vem melhorando.” Priscila Duqye Delvali
“Meu médico me contou caso de várias mulheres que fazem até dez vezes e acabam usando a bolsinha pois perdem o intestino, fora que a irmã de uma amiga morreu com vinte e cinco anos, ela não podia nem ter relação de tão grave que estava. Graças a Deus meu médico é contra a cirurgia e tem um em Araraquara que está sendo até processado. É sempre bom ver nossos direitos quando nos sentimos lesadas.” Camila Cardoso
“Antes de encontrar esse grupo eu cheguei a acreditar que fazendo a cirurgia eu estaria curada, até porque o médico só me deu essa opção, cirurgia e dienogeste.” Dani Silva
“Não podemos generalizar, procure um outro profissional, fiz quatro cirurgias com um médico que se dizia especialista, até que encontrei uma médica ótima, que salvou minha vida, o pós operatório pode ser ruim para todo tipo de cirurgia, cada pessoa reage de uma forma, tem gente que diz que o pós da cesárea é terrível e para mim não foi, fiz minha cirurgia e vivo normalmente após sete anos, tem gente que tem dor e que não passa, eu era assim, vivia no hospital tomando medicação, não tinha vida nem profissional e nem social, hoje sou feliz, graças a Deus, aos médicos e a cirurgia bem sucedida que me fizeram.” Camila Lorden
“Poxa você falou tudo! Eu também fiz a vídeo, mas fiz sabendo de tudo, meu médico me explicou tudo, mas infelizmente ainda sinto dores, meu sonho de ser mãe morreu e eu vivo com essa angústia dentro de mim luto contra essa doença todos os dias, hoje em dia eu aprendi a conviver com a dor quando ela vem, mas acho que a dor maior é ver mulheres grávidas na rua e saber que você nunca vai passar por essa experiência de ser mãe que você tanto sonhava, muito triste isso. Vamos vencer não podemos desistir.” Catia Pereira
“Falou bem a verdade, também me sinto como você, enganada pelos médicos porque a única coisa que a vídeo laparoscopia me deu foi o diagnostico de adenomiose, mas efeito e melhora nenhuma. Só com as dicas do grupo passei a melhorar e amenizar a dor.” Margheti Sca Via
“O problema não é só dor. A endometriose é silenciosa o pode lesionar diversos órgãos. Meu caso eu trato há vinte e cinco anos e mesmo assim ela me deixou em situação vulnerável.” Vanuzia de Souza Xavier
“Ela acometeu meu útero e virou adenomiose. Sangrei cinco meses direto. Fiz transfusão de sangue e quase morri por duas vezes. Agora tirei tudo, mas ainda tenho foco no intestino. Queira Deus que não obstrua, mas é um risco.
Então, precisamos de fé sim. Mas olhar com muita consciência pra essa doença. Há casos que ela se instala em diafragma, pulmão e até no cérebro.
Precisamos olhar tudo e cada dia mais pesquisar. No meu caso ela atingiu cinco pontos isolados no abdômen, mais útero, ovário, trompas, intestino, coluna e canal vaginal.” Simone Pinto
“Eu fiz cirurgia, vai fazer três meses, não há um só dia que eu não sinta dor, o médico diz que estou apta a voltar ao trabalho. FAZ ME RIR (chorar não aguento mais), diz ser psicológico. Minha vagina dói, sinto cólicas terríveis, minhas pernas doem, coloquei o DIU para não menstruar mais, enfim me encaminhou para um gastro, pois o cirurgião acredita ser de ordem intestinal. RS como se eu não soubesse diferenciar uma dor abdominal de uma dor pélvica. Obrigada pelo espaço pra desabafar.” Aninha Mendonça
“Vejo muitos caso de negativa sobre a cirurgia, mais do que positiva. Ainda prefiro adiar do que arriscar e sofrer ainda mais. Mas você está certa, No meu caso optei por não fazer, mas cada um sabe de si e o que é melhor já que a maioria dos médicos não conseguem resolver e ainda conseguem piorar a situação que já não era boa.” Camile Marinho
“Tenho que dizer que cirurgia de qualquer tipo é muito agressiva para o organismo. O corpo requer muito para se curar da “agressão” e enquanto se recupera, qualquer doença ou fraqueza que você tenha fica sem combate pois o seu sistema imunológico está ocupado tentando reparar tecidos, etc. Meu conselho é não optar por cirurgia e sim descobrir e adotar outras alternativas em relação aos miomas que dependendo da localizaçãoo nem precisa fazer nada.” Monica Sandra Munoz Arata
“Tenho dores neuropaticas (nervos rompidos) devido inúmeras cirurgias e essa dor não me deixa em paz. Dor vinte e quatro horas, medicações, bolsa de agua quente, alimentação mudada há um ano e pouco mais fitoterápicos, sem conseguir fazer exercícios. Se vou fazer qualquer coisa, qualquer coisa mesmo a dor vem forte, é como se no meu andar além do limite diário e se eu fizer alguma coisa em casa a dor piora, é tipo uma dor que parece que a pelve está infeccionada vai até o abdômen, pega a vagina, ureter, etc. Tenho pericia e eu não sei explicar essa dor, só sei que é uma dor que sinto nos meus movimentos que fica latejando, também sinto dor de cortes no vivo e uma dor muito profunda, tenho vontade de colocar a bolsa de agua quente lá dentro da barriga, estou assim devido descoberta tardia da doença fiz cirurgias, incluindo video, laparotomia, histerectomia total, intestino, sigmoide, operei atrás da bexiga e deu fibrose dentro da vagina tinha endo ali também e útero sacro e agora estou implantada, (implante neuromedular) para ter um pouco de alívio, mas é devagar o processo. Já são doze anos lutando, tenho dezesseis cartas comprovando a dor insuportável para o INSS. Tomo morfina todos os dias e Gabapentina, mais inúmeras outras medicações. Com as sequelas desta doença eu não tenho vida social nem amorosa, preciso de ajuda até para lavar meus cabelos, não consigo fazer nada…nada mesmo mal que lavo uma louça, a dor é demais, fico a maior parte do tempo deitada dopada e com dor ainda. Quase morri e ainda me mandam trabalhar, tomo anti depressivo e remédio para ansiedade. Comecei a mudar a alimentação mas ainda não obtive melhora. Só quero me livrar dessa dor.” Sonia Junior Hoffmann
“Tive que voltar a trabalhar pois nas perícias do INSS eles não acreditam em minhas dores, aliás, nem meus médicos acham que as dores são intensas. Desde setembro de 2017 até ante ontem, operei oito vezes. Na cicatriz da colostomia tenho uma dor tão grande (já foi feito a reversão em dezembro de 2017) que minha pressão cai se espirro de tanta dor. Acordo de madrugada se me mexo na cama. É horrível. Queria muito alguém pra me ajudar. Fui procurar vários cirurgiões plásticos para tentar consertar essa lesão pois não é normal tossir, espirrar, me mexer e doer tanto, mas os valores são muito altos da cirurgia e ainda não posso fazer. Sinto falta de sensibilidade na perna e glúteo direito, não sei o que pensar, fiquei com muitas sequelas, incontinência fecal e urinária, destruíram meu assoalho pélvico com tanta cirurgia.” Cintia Silva
“Descobri a endometriose há mais de vinte anos junto com um cisto de cinco quilos. Ali eu fiz minha primeira cirurgia, naquela época não tinha muito conhecimento do problema e os médicos diziam que eu teria uma vida normal dali em diante, eu fiz uma cirurgia para retirada do cisto.
Alguns anos depois tudo voltou: mioma… endometriose… cistos… E ali me indicaram um médico especialista, depois de uma bateria de exames fui lá novamente para a mesa de cirurgia retirar focos de endometriose… miomas… cistos e etc. Fiquei bem por um tempo e as dores voltaram novamente e encarei outra cirurgia, só que agora mais simples somente para retirada de um pólipo e seguir com a medicação, sempre tomei o dienogeste, não queria tomar por muito tempo, tomei por alguns anos mas agora resolvi parar.
Estou tentando seguir o protocolo do grupo, hoje estou ainda com dores, muitas aliás, mas na esperança de ter melhoras e apesar dos médicos eu creio no que Deus pode fazer independente de diagnóstico.” Keith Bispo
“Não tenho endometriose, entrei no grupo para ajudar minha sobrinha de dezenove anos que sofre desde a primeira menstruação quando tinha 12 anos e com dezessete descobrimos a endometriose. Lendo seu relato lembrei-me da minha cunhada (irmã do meu esposo) onde para tirar um cisto gigantesco descobriu a endometriose e focos em diversos órgãos. Uma cirurgia que era para durar algo em torno de três horas durou onze de relógio e precisou pedir suporte de mais outros quatro médicos de tão grave que era a situação dela. Ela já aberta e na mesa de cirurgia o médico parou a cirurgia e pediu para chamar o esposo. Explicou toda a situação a ele e pediu autorização para retirar útero, ovários e trompas. Ele autorizou, não havia o que ser feito. Hoje ela tem quarenta e dois anos, faz reposição de hormônios e não teve filhos.” Rita Samora

E entre tantas perguntas de quem fez a cirurgia, se voltou e depois de quanto tempo, mediante a inúmeras respostas, coletamos apenas algumas para não estendermos demais essa publicação, mas fazemos questão que você também faça seu registro aqui nos comentários.

“Já fiz quatro e voltaram mas antes eu não estava seguindo o protocolo do grupo agora estou fazendo e tenho mais esperança.” Simone Silva
“Os meus voltaram agora dez anos depois mas antes eu não seguia o protocolo.” Nina Pinheiro
“Fiz em abril de 2018 e sete meses depois já sinto sintomas de novo.” Natalia Nogueira
“Com três meses os focos voltaram mas achei válido tentar.” Bárbara Bezerra
“No meu caso voltou quatro anos depois.” Liz Nadine
“Fiz a vídeo em abril e quando parei o Gestinol para tentar engravidar dois meses depois começaram as dores e o inchaço não sei como está.” Andreia Rocha
“Eu fiz duas e onde tirou não voltou mas apareceu em outros lugares e veio pior que antes.” Graci Oliveira
“Já fiz três e voltaram com intervalo de três anos cada uma e uma foi aberta porque pegou o intestino e tive que tirar 20cm do reto além de reconstituir a bexiga tirar um ovário entre outros.” Cristina Cirilo Ferreira
“Me cuidei total no sentido de não fazer esforço físico na recuperação e voltou depois de alguns meses mesmo assim.” Fabiane Alves Mikoda
“Tenho seis anos de operada mas tem dois que as dores voltaram e esse ano está insuportável e bem pior que antes da cirurgia.” Jéssica Bittencourt
“Já fiz e os focos voltaram em menos de seis meses. As dores diminuíram mas nunca cessaram.” Isadora Nunes
“Sim voltaram e já fiz cinco cirurgias.” Renata Costa
“Fiz cirurgia e com cinco meses voltei em outro médico pois estou sentindo muitas dores já faz três meses e esse médico pediu outra ressonância e explicou que provavelmente os focos voltaram sim.” Jucilene Gonçalves de Oliveira Gusmão
“Fiz em maio e em novembro em nova ressonância mostrou que voltou com força.” Fabiana Santos
“Minha filha fez a vídeo e tudo voltou depois de um ano e com o protocolo do grupo entrou em remissão. Não desistam.” Gaby Marques Ferreira
“Operei faz dois meses e dez dias, tinha aderências no intestino, cistos nos dois ovários e inflamação nas trompas, porém as dores fortes voltaram e o sangramento intenso também, os médicos falam que o cirurgião não limpou o que tinha que limpar e a cirurgia inflamou. Estou tomando Tramal quase todos os dias, não aguento mais passar por tudo isso e não mudar nada.” Mari Montanheiro
“Me submeti a cirurgia a quatro meses e as dores são diárias e constantes, para mim não resolveu nada.” Tania Mara Oliveira
“Sinto a mesma coisa e mesmas dores de antes de operar três meses atrás.” Jéssica Matias Oliveira

Existem relatos positivos sim, algumas Endometríacas tem consciência disso tudo por terem pesquisado por si só e outras ainda tiveram a “sorte” de encontrar médicos humanos que podemos dizer que são verdadeiros anjos enviados por Deus.

“Eu passei por uma cirurgia em 2017 e, antes de chegar ao médico que me operou, quando outro medico me falou da possibilidade de uma cirurgia (ouvi dois especialistas antes de operar), eu pesquisei muito no Google pra saber se os médicos me diriam a verdade e se eles me diriam tudo que eu precisava saber. Não me imaginaria numa. mesa de cirurgia sem. antes ter buscado muita informação e consultado mais de um médico. Aliás, ir para a consulta já informada serve inclusive para escolher o médico, eu já fui sabendo que qualquer um que me prometesse milagre ou cura, não passaria de um charlatão querendo apenas me arrancar dinheiro. Sou muito desconfiada. só fui confiar no médico que me operou depois que conversei bastante com ele, isso que ele já tinha operado uma amiga minha e dado tudo certo. A minha desconfiança veio pelo fato de eu ter passado anos com muitas dores que os médicos diziam ser uma coisa ou outra e nenhum me dava um diagnóstico correto. Depois disso, passei a ter desconfiança de todos os médicos, de qualquer especialidade. Acho que tem muita gente exercendo a medicina por ai sem nem saber o que tá fazendo, infelizmente.” Talita Marques
“Meu médico falou na mesa de cirurgia, se eu não resolver seu problema não vou te cobrar nada e resolveu.” Marilia Furtado
“Entendo o seu relato mas aderência é algo que pode acontecer em qualquer cirurgia. Eu por ex tinha várias por ter feito lipo na barriga quando era doida e jovenzinha! A minha inclusive era no intestino e tive sorte que consegui engravidar naturalmente em 2013 e ela se soltou. Tanto que muitos médicos consideram a opção da vídeo apenas em último caso e explicam que as aderências podem acontecer o que leva as meninas a fazerem mais de uma vídeo em curto espaço de tempo.” Simone Tinoco Soares Rupp
“Tenho aderência de uma cirurgia de apendicite e não fiz vídeo porque a médica disse que havia grande possibilidade de ter aderências. Daí desisti.” Júlia Fernandes
“Na verdade o que acontece é que onde mexe, nessa doença às vezes cria aderência, eu não sentia dor no umbigo e passei a sentir não só no umbigo como em outras partes, inclusive sinto as mesmas dores de antes da cirurgia. Muitos médicos alertam que a cirurgia só em caso de necessidade mesmo devido ao alto grau de aderências que formam depois.” Flor Margarida
“Antes de fazer a vídeo pesquisei bastante sobre o assunto, até foi o médico que disse pra mim ir pesquisando. Fiz porque não me sentia nada bem e a cada mês se tornaram piores os sintomas. Para mim resolveu, não sinto mais dores que sentia antes e não tenho mais inchaço antes de vir a menstruação. Até na relação que sentia horrores de dor diminuiu. O meu caso não era tão grave, mas já estava afetando a minha vida, fiz com a consciência que poderá voltar. Estava com focos em volta do útero com inflamação. Caroline Sarturi de Mello
“Demorei para ter o diagnóstico pois meu caso era assintomático, mas o médico que procurei me esclareceu e respondeu a todas as minhas perguntas. Operei no final de agosto e todos os dias que ele passou no quarto para me ver respondeu todas as minhas perguntas. Na semana passada quando fui na consulta, levei uma lista de perguntas/dúvidas que ele sanou prontamente. Acho que como em todos os seguimentos existem profissionais e PROFISSIONAIS! Eu estava tentando engravidar há cinco anos. Passei por um médico especialista em fertilidade e na ressonância acusou a endometriose. Ele não deu muita importância e disse que poderia fazer a FIV e que após o parto um Urologista retiraria a infiltração na bexiga, devido a vários outros fatores deixei passar dois anos até que procurei uma ginecologista, ótima por sinal, que me encaminhou para um cirurgião. Ele que me informou a real situação, que não era tão simples. No fim decidi pela cirurgia pois o cirurgião GO apontou que a infiltração na bexiga poderia virar um problema futuro e no final minha cirurgia acabou sendo grande, pois eu tinha muitas aderências, além da infiltração na bexiga e intestino, acabei tendo que retirar o apêndice também e tudo isso foi esclarecido durante as consultas.” Camilla Secorum Krauss Gregorio
“Eu me operei e não me arrependo. O meu caso era de extrema necessidade, eu já estava com 80% de obstrução intestinal e protelar para realizar a cirurgia colocaria minha saúde em risco, eu não tinha tempo para tentar de tudo sem ter certeza de que o resultado seria positivo, eu já estava ficando de sete a oito dias sem ir ao banheiro e nem laxantes resolviam mais. Acho que devemos ser cautelosas com esse lance da cirurgia, nem oito nem oitenta. Não se deve ir operando com o primeiro médico que falar em cirurgia, é bom ouvir mais de um especialista. É importante buscar informações sobre o que pode ocorrer durante a cirurgia, sobre o fato de a cirurgia não curar a doença e sobre o pós operatório, não apenas se pautar pelo valor cobrado pelo médico, pois o médico cobrar caro não significa que ele irá fazer milagre e nem faz com que a busca por informação não seja importante. Da mesma forma, adiar uma cirurgia realmente necessária pode colocar não só nossa saúde, mas também nossa vida em risco e, para adiar uma cirurgia, acho que a consulta a vários profissionais pois, muitas vezes, ela é necessária, infelizmente.” Talita Marques
“Fui operada pelo meu ginecologista e minha proctologista, vi os dois do meu lado antes de me sedarem e isso me deixou muito mais calma. Quando acordei da anestesia a primeira pessoa que vi foi a proctologista e ela estava com um sorriso enorme para mim. Só tenho elogios a eles. Fico muito triste de ver que nem todo mundo tem a sorte que eu tive, porque essa doença em si já é muito desgastante.” Graziele Aquino
“A minha médica me disse que em casos de a endometriose ser superficial não vale a pena operar. Porque o risco da endometriose também é a aderência, mas o fato de mexer no intestino para tentar resolver pode causar aderência também e piorar. Então cirurgia só em casos muito avançados.” Elenair de Souza Fernandes
“Meninas, operei o intestino e muitos outros focos mas sempre fui informada que aderências são consequências comuns em cirurgias e não negligência médica. Claro que existem técnicas e procedimentos que podem amenizar e tentar prevenir, mas é importante saber que podem ocorrer sim e meu médico sempre me deixou isso claro.” Rosana Paiva

Difícil mesmo é encontrar essa sinceridade toda em consultas que não duram nem cinco minutos…enfim, seguimos fugindo de médicos que tem um diploma no lugar do coração.

20/12/2019 com edições constantes para atualização
​Ariane Steffen

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2 thoughts on “Cirurgia da vida real

  1. Renata Santana disse:

    Vou fazer o possível para não ir para a cirurgia

    1. admin disse:

      Foca na saúde que você consegue 😉

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